Edital Makota Valdina é destaque na apresentação da Agenda Bahia de Promoção da Igualdade Racial

O Concurso Público – Edital Makota Valdina foi destaque na apresentação da Agenda Bahia de Promoção da Igualdade Racial, na noite de quarta-feira (19), no Teatro Jorge Amado, em Salvador, com as presenças do governador Jerônimo Rodrigues e da secretária da Educação do Estado, Adélia Pinheiro. Realizado em parceria entre as secretarias estaduais da Educação (SEC) e de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI), o edital vai selecionar e premiar projetos escolares estaduais de boas práticas voltadas à educação antirracista e de valorização da história e da cultura africana, afro-brasileira e indígena.

Nesta segunda edição do Makota Valdina, serão selecionados 108 projetos escolares e 54 recursos educacionais, a serem executados em 2024. As propostas submetidas ao edital – publicado no Diário Oficial do Estado, no último dia 12 – serão apoiadas financeiramente pelo Estado da Bahia, através da Secretaria de Educação do Estado, via Fundo de Assistência Educacional (FAED), sendo que na Modalidade 1 serão disponibilizados até R$ 50 mil para cada projeto selecionado e na Modalidade 2, até R$ 10 mil.

A secretária estadual da Educação, Adélia Pinheiro, comentou sobre a importância do concurso para a rede estadual de ensino. “O edital é uma ação política e institucional, com intencionalidade de estimular e apoiar práticas pedagógicas que promovam e valorizem a história e a cultura africana, afro-brasileira e dos povos indígenas. Assim, colhemos processos formativos que proporcionam conhecimento e respeito à diversidade do nosso povo”.

Batizado com o codinome da educadora Valdina de Oliveira Pinto, uma das principais ativistas contra o racismo e a intolerância religiosa no Brasil, falecida em 2019, o edital visa estimular e incentivar a leitura de obras literárias, a escrita e a produção científica que valorizem a memória e os conhecimentos produzidos pelos povos africanos, afro-brasileiros e indígenas. Trata-se, portanto, de uma política pública para o fortalecimento da educação voltada para a diversidade e a promoção de práticas reparativas para as comunidades negras e indígenas. Para participar da seleção e premiação das propostas das modalidades e submodalidades descritas no edital, o candidato deverá ser profissional efetivo (professores, gestores ou coordenadores pedagógicos) e estudante regularmente matriculado em unidades escolares da rede estadual.

Seleção e inscrição
 – As inscrições para o concurso seguem abertas até 4 de setembro. A seleção das propostas, por sua vez, se dará a partir de modalidades. A primeira se refere a projetos que contribuam para a implementação das leis federais nº 10.639/03 e nº 11.645/08 nas unidades escolares. A segunda diz respeito à produção de recursos educacionais que buscam contribuir para a implementação das leis federais nº 10.639/03 e nº 11.645/08. Para a inscrição na Modalidade 1, os proponentes deverão submeter os projetos à SEC, por meio do preenchimento do formulário digital, disponível no link https://forms.gle/tKE6po2e8octm4xR8. Já os concorrentes na Modalidade 2 deverão encaminhar um exemplar do recurso educacional, através de postagem, para o endereço 5ª Avenida Nº 550, Centro Administrativo da Bahia – CAB, 2º andar, sala 203, Salvador, Bahia – CEP: 41.745-004; e realizar a inscrição no formulário digital disponível no link https://forms.gle/tKE6po2e8octm4xR8, anexando o comprovante de postagem, até o último dia do prazo de inscrições.

Durante a apresentação da Agenda Bahia de Promoção da Igualdade Racial, o governador anunciou, entre outras ações, a portaria conjunta SEPROMI/ PGE/ SEC/ SECULT, visando a composição de Grupo de Trabalho Interinstitucional destinado à elaboração do regulamento da Lei nº 14.341, de 10 de agosto de 2021, que dispõe sobre a Salvaguarda e o Incentivo da Capoeira no Estado da Bahia.

Cronograma de ações Edital Makota Valdina

– Inscrições: 12 de julho a 4 de setembro

– Avaliação das propostas: até 23 de outubro

– Resultado preliminar das propostas: até 27 de outubro

– Recursos:  30 de outubro a 1º de novembro

– Apreciação dos recursos: 3 a 8 de novembro

– Resultados final das propostas: até 14 de novembro

– Repasse do apoio financeiro: dezembro de 2023

Fotos: Amanda Chung

Escolas estaduais realizam oficinas voltadas para projetos artísticos e culturais

As escolas da rede estadual de ensino estão realizando diferentes oficinas criativas voltadas para os projetos artísticos e culturais que integram os Programas e Projetos Estruturantes da Educação Básica do Estado da Bahia. A iniciativa tem o objetivo de instruir os estudantes a desenvolverem os seus respectivos projetos em diversas linguagens e prepará-los para as etapas Escolar, Territorial e Estadual.  

Os projetos artísticos e culturais desenvolvidos são: Festival Anual da Canção Estudantil (FACE); Dança Estudantil (DANCE); Encontro de Corais Estudantis (ENCANTE), Festival de Teatro Estudantil (FESTE); Artes Visuais Estudantis (AVE); Tempos de Arte Literária (TAL); Produção de Vídeos Estudantis (PROVE); e Educação Patrimonial e Artística (EPA).

Em Salvador, os estudantes do Colégio Estadual Ministro Aliomar Baleeiro estão empolgados com as oficinas. Para Wariane Conceição, 18, 2º ano, as oficinas são fundamentais. “Estou gostando muito de participar da oficina do AVE, pois a gente se envolve mais com a arte e aprende a valorizá-la”, afirmou.

No município de Pojuca, as oficinas ministradas pelos professores e artistas convidados seguem a todo vapor no Colégio Estadual Luis Eduardo Magalhães. A estudante Júlia Leão, 18, 3º ano, já está participando da oficina do DANCE. “Estamos montando e ensaiando uma coreografia sobre racismo e, também, pensando no figurino e no cenário. Eu gosto muito de dança e, por isso, escolhi participar deste projeto”, disse, animada.

Em Itapetinga, os estudantes do Colégio Polivalente de Itapetinga também estão participando das oficinas. Aléxia Souto, 17, 3º ano, disse que a oficina do projeto TAL está dinamizando o seu aprendizado. “Sempre gostei de ler e na oficina estou tendo a oportunidade de aprimorar a minha escrita e desenvolver mais a interpretação”.

Etapas seletivas – Conforme a Secretaria da Educação do Estado (SEC) divulgou, as atividades inerentes aos programas e projetos estruturantes obedecerão ao seguinte cronograma de execução: Etapa Escolar, de 2 de maio a 29 de setembro; Etapa Territorial, de 9 de outubro a 10 de novembro; e Etapa Estadual, de 11 a 14 de dezembro.

Fotos: Divulgação

Professora da rede estadual de Feira de Santana alcança primeiro lugar em prêmio nacional com projeto sobre africanidades

A professora Márcia Suely Oliveira do Nascimento, do Colégio Estadual Dr. Jair Santos Silva, localizado no município de Feira de Santana, conquistou o primeiro lugar no 2º Prêmio Déa Fenelon de Ensino de História 2023, realizado pela Associação Nacional de História (ANPUH-Brasil). A educadora da rede estadual concorreu com o projeto “A forma urbana negra do bairro da Rua Nova: identidade, ancestralidade e territorialidade africana na Feira de Santana”. A segunda edição da premiação contou com a participação de docentes de História de todas as regiões do país. Das 18 práticas pedagógicas que foram para a final, avaliadas por uma banca formada por 30 especialistas, cinco foram reconhecidas.

Márcia Suely explica que o projeto teve como um dos objetivos promover a conscientização e valorização da identidade cultural e negra. A partir daí a professora lançou para os seus alunos a proposta de criar um documentário, vídeos, telas artísticas, poemas e relatos escritos sobre o bairro Rua Nova e seus moradores. “Era preciso se ver mais do que o persistente discurso da violência. A partir da minha coordenação, desenvolvemos as atividades extracurriculares com os alunos e alunas da 3ª série, matutino e vespertino, e turmas da EJA (Educação de Jovens e Adultos), no noturno. Ficou um trabalho lindíssimo, com abordagem de questões sensíveis sobre preconceito racial, cultura negra e identidade negra, todas debatidas com os estudantes”.

A ideia do tema, lembra a professora, surgiu de uma inquietação sua diante da reação de vergonha ou timidez dos estudantes ao responder que eram moradores da Rua Nova. “Daí resolvi escrever um projeto sobre o bairro, que já tinha alcançado o primeiro lugar no Prêmio Jorge Conceição (realizado e, 2022 pela Secretaria da Educação do Estado). Com a verba adquirida com a premiação, em abril deste ano começamos a desenvolver as ações na prática”.

Lei de inclusão – Além da importância do reconhecimento de uma prática nordestina, baiana, do interior do Estado, considera a educadora, tem a valorização da aplicabilidade da lei de inclusão em relação às africanidades. “Ao trazermos temas sensíveis, como violência, disputas religiosas, transição capilar, identidade e aceitação enquanto negro, a organização do Déa Fenelon reconheceu o nosso trabalho válido no sentido de fazer a teoria funcionar na prática, com repercussão na televisão local (TV Subaé) e convite da universidade (UEFS) para eu dar palestras sobre a aplicabilidade do projeto. Nossa prática ultrapassou os muros da escola e esta repercussão teve o respaldo da comunidade local, que nos pediu pela continuidade do projeto”.

Em relação à conquista propriamente dita do primeiro colocado no II Prêmio Déa Fenelon, Márcia Suely declara: “É uma satisfação para toda a minha comunidade escolar e para mim, enquanto docente, pelo reconhecimento da importância do projeto, principalmente por ser uma prática de ensino que pode ser replicada em outras unidades escolares. Tomara que tenhamos mais projetos como o nosso em nossas unidades escolares. Isso só ratifica que não são os índices que indicam o trabalho de qualidade e para a igualdade e promoção de uma equidade social. Creio que nós, do Estado da Bahia, sempre avançamos muito em políticas públicas inclusivas”.

As três primeiras práticas mais bem avaliadas pela comissão nacional receberão certificados atestando o prêmio, além de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil, de acordo com sua colocação. A quarta e quinta práticas selecionadas receberão menção honrosa, na forma de certificado. As escolas onde os projetos foram desenvolvidos irão receber valor equivalente na forma de investimento definido pelos docentes premiados, podendo se constituir em compra, manutenção e/ou instalação de equipamento; aquisição de material bibliográfico e compra; e manutenção ou reforma de mobiliário.

Estudantes da rede estadual apresentam projetos científicos durante a 8ª Expo Santana, no Oeste baiano

Os estudantes da rede estadual de ensino têm se destacado, cada vez mais, em feiras científicas e exposições regionais, através da apresentação de projetos e tecnologias sociais. É o caso da 5ª Feira de Ciências e de Educação Profissional e Tecnológica para o Desenvolvimento Regional, iniciada nesta quarta-feira (12) e que segue até domingo (16), no Parque Manoel Cardoso Pereira, no município de Santana, no Oeste baiano. A atividade, que envolve a participação de estudantes de diferentes Territórios de Identidade, faz parte da programação da oitava edição da Expo Santana e é promovida por meio de uma parceria entre o Governo do Estado e a prefeitura.

O superintendente da Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria da Educação do Estado, Ezequiel Westphal, ressaltou a importância da participação dos estudantes no evento. “É uma oportunidade de todas as unidades escolares da rede estadual que ofertam cursos de Educação Profissional estarem trocando experiências e, ao mesmo tempo, tendo vivências. O objetivo é oportunizar que professores e estudantes possam compartilhar os seus projetos de pesquisa, além de participar de debates e seminários. A feira também propicia que eles se aprofundem mais nas questões problemáticas dos seus Territórios de Identidade, buscando soluções por meio das tecnologias sociais”.

Além de participarem das exposições dos projetos em estandes montados no evento, os estudantes também estão relatando as suas experiências obtidas com a elaboração de pesquisas e projetos científicos, no auditório da feira. A programação conta, ainda, com palestras, com temas como “Saberes e tecnologias no/do campo: o lugar do atraso não é geográfico”, e a roda de conversa “O protagonismo estudantil e o mundo do trabalho”.

O Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep) Bacia do Rio Corrente, de Santa Maria da Vitória, está participando com 25 estudantes distribuídos em cinco projetos. Um dos destaques é o “Biodigestor caseiro: produção de gás natural para suprimento de casas rurais”. O estudante Guilherme Medeiros, 17 anos, do curso técnico em Agropecuária, falou do impacto do projeto. “É uma técnica de produção de gás natural, o metano, capaz de suprir o gás de cozinha comercial como alternativa de economia e aproveitamento de recursos do pequeno produtor rural, além do subproduto como fertilizante orgânico”.

A estudante Jovana Santos, que faz o curso técnico em Agropecuária no Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) em Recursos Naturais do Centro Baiano, de Xique-xique, está apresentando com os seus colegas o projeto “Empreendendo para produzir sabão com óleo de frituras de alimentos”. “O projeto foi idealizado a partir da necessidade de conscientizar as pessoas sobre o descarte irregular de gorduras nas pias e que podem causar impacto nos rios. Com a arrecadação da gordura, podemos proteger o meio ambiente”, disse.

Quem também está se apresentando na feira com o “Jato+BA” é o estudante Gustavo Andrade, do Cetep do Velho Chico, de Ibotirama. “O projeto traz críticas aos produtos super processados, substituindo sua composição pela farinha do Jatobá, rica em nutrientes, fibras e carboidratos que são bons para o funcionamento do nosso corpo humano”, afirmou.

Fotos: Divulgação

Estudantes de Salvador trocam experiências com norte-americanos do Programa Jovens Embaixadores

Os estudantes do Colégio Estadual Professor Rômulo Almeida, localizado em Salvador, trocaram experiências, nesta terça-feira (11), com 30 alunos norte-americanos do Programa Jovens Embaixadores. Através da iniciativa, os jovens embaixadores tiveram a oportunidade de dialogar com os soteropolitanos e conhecer a cultura e história do povo baiano, bem como as instalações da unidade escolar e a alimentação ofertada. O programa foi fundado pelo Departamento do Estado do Governo Americano e aqui, no Brasil, é administrado pela World Learning, em parceria com o AFS Intercultura Brasil.

O programa visa desenvolver um quadro de jovens adultos que tenham um forte senso de responsabilidade cívica, um compromisso com o desenvolvimento da comunidade, uma consciência das questões atuais e globais e fortes habilidades de liderança interpessoal. Além disso, tem o intuito de promover relações entre jovens de diferentes grupos étnicos, religiosos e nacionais, além da compreensão mútua, respeito e colaboração entre os Estados Unidos e o Hemisfério Ocidental.

A estudante Paola Pereira, 17, 2º ano, que fala Inglês, aproveitou para praticar o idioma. “Dificilmente temos contato com estrangeiros e ter esta oportunidade na escola foi muito importante, divertido e enriquecedor. Gostei muito de dialogar com eles e trocar ideias sobre os nossos costumes e nossa riqueza cultural. Eles almoçaram com a gente e falaram que gostaram da nossa alimentação e isso é muito bom”, afirmou.

O estudante Vitor Vinicius de Souza, 16, 2º ano, espera que esta troca de experiência abra portas para programas de intercâmbio. “Este contato foi muito bom para estreitar os laços dos jovens embaixadores com a escola e nós, estudantes, pois, caso no futuro surja alguma oportunidade de a gente viajar para os Estados Unidos, será muito enriquecedor para as nossas vidas”, comentou.

A jovem embaixadora Fatmata Ly, 17, contou sobre o que mais gostou ao conhecer em solo brasileiro: a cultura. “O Brasil possui uma arquitetura muito interessante e eu percebi que os brasileiros são muito receptivos e abertos a conhecerem pessoas de culturas diferentes”. O também jovem embaixador Asher Boiskin, 17, aprovou igualmente a experiência. “Estou adorando aprender sobre o Brasil e gostei muito de conhecer os estudantes baianos, pois eles são muito gentis. Quando chegar em casa, eu vou pensar mais em mim como um cidadão do mundo, porque percebi que também temos muito em comum”, revelou.

Além do colégio, os jovens embaixadores – que estarão em Salvador até o dia 20 de julho – também conheceram locais como Centro Histórico, Dique do Tororó, Farol da Barra, Faculdade de Educação, Sala de Arte e Cinema na Universidade Federal da Bahia (UFBA), entre outros espaços.
Fotos:Divulgação

Fanfarras intensificam ensaios para festividade cívica do Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia

No próximo dia 2 de julho, a população baiana irá comemorar o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia. Uma parte importante da festa cívica é a participação de 25 fanfarras da rede estadual de ensino da capital baiana e da Região Metropolitana (RMS), que vão desfilar pelas ruas do Centro Antigo de Salvador. A Secretaria da Educação do Estado (SEC) vem investindo na cultura musical com a manutenção das fanfarras e distribuição de kits contendo 28 instrumentos musicais, além de incentivar a formação dos grupos escolares, que já totalizam 241 fanfarras em todo o Estado, envolvendo mais de 1.500 participantes.

A cinco dias do desfile cívico, a comunidade escolar intensifica os preparativos, se dedicando aos ensaios para aperfeiçoar as técnicas e afinar os instrumentos. “As fanfarras escolares têm relevância no espaço educativo e atuam como estratégia para auxiliar na formação musical e social e aproximar a escola da comunidade. Acreditamos que, assim, fortalecemos nossa presença em todo o Estado, investindo na Educação dos estudantes com arte, música, na perspectiva de também incentivar a cultura da paz”, explica a superintendente de Políticas para Educação Básica da SEC, Leninha Vila Nova Cavalcante.

No Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão de Negócios e Turismo Luiz Navarro de Brito, localizado na Lapinha, a fanfarra é formada por 70 integrantes, entre moradores do bairro, alunos e ex-alunos da instituição. “É um elemento social e agregador de grande importância no espaço educativo. Além de proporcionar momentos de confraternização, as fanfarras possibilitam também trabalhar com os aspectos históricos e culturais”, ressalta a diretora da instituição, Cristina Rezende.

Segundo a diretora, os integrantes da fanfarra, que também participaram, no último sábado, da festa cívica de transferência da sede do governo de Salvador para Cachoeira, no Recôncavo Baiano, vêm realizando ensaios desde o início do ano letivo. Assim, avalia a gestora, eles estão preparados para o percurso de cinco quilômetros do desfile do próximo domingo, com saída no Barbalho em direção à Praça Municipal, no Centro Histórico de Salvador.

Investimento – Este ano, já foram investidos mais de R$ 1 milhão, direcionado à manutenção das fanfarras, incluindo a aquisição de novos instrumentos, uniformes, alimentação e transporte para os integrantes das fanfarras. Além das 25 unidades escolares que vão participar do evento cívico do 2 de Julho, em Salvador, outras instituições do interior da Bahia também foram contempladas como uma forma de estimular as ações que fortalecem as manifestações em comemoração ao Bicentenário da Independência da Bahia no Brasil.

Sobre as fanfarras – As fanfarras são uma das ações estratégicas da SEC que visam contribuir para a sua efetivação, conforme a Lei n° 11.769/2008, como espaço e tempo de aprendizagens, através do ensino de instrumento individual e/ou coletivo e das expressões artísticas e corporais, garantindo a permanência e qualificando as aprendizagens. As fanfarras escolares fazem parte do calendário das comemorações cívicas da Bahia não apenas no 2 de Julho, mas, também, em outras festas comemorativas, a exemplo do 7 de Setembro, que marca a Independência do Brasil.

Fonte: Ascom/SEC

Fotos: Claudionor Jr/ Ilustrativa

Bolsa Presença reforça a segurança alimentar dos estudantes e movimenta economia no Estado com R$ 52,3 milhões, em maio

As famílias dos estudantes da rede estadual de ensino em condições de vulnerabilidade socioeconômica e que estão cadastradas no CadÚnico tiveram depositado, nesta segunda-feira (15), o novo crédito do Programa Bolsa Presença. Cada família recebe R$ 150 por parcela, acrescido de R$ 50 a partir do segundo estudante matriculado e com frequência regular na escola. A ação representa o investimento de R$ 52.334.750 milhões, somente neste mês de maio. Com a iniciativa, o objetivo do Estado é assegurar que os estudantes permaneçam na escola.

Ao todo, para este ano, foram destinados R$ 700 milhões de recursos próprios do Estado para o Bolsa Presença. A previsão é atender cerca de 421 mil famílias de 528 mil estudantes. A concessão do benefício está vinculada à assiduidade nas aulas ministradas pela unidade escolar em que o aluno está matriculado; ao cumprimento das atividades letivas; à participação da família na vida escolar do estudante; e à manutenção dos dados cadastrais atualizados na unidade escolar e de sua família no CadÚnico.

Para dona Cleomildes Silva, mãe do estudante Pedro Miguel Silva, 14, 9º ano, do Colégio Estadual Professora Elisabeth Chaves Veloso, localizado no bairro do Cabula VI, em Salvador, o benefício veio no momento certo. “Sou professora e o meu marido é gesseiro. Como, atualmente, estamos desempregados, o valor de R$ 150 está nos ajudando muito nas despesas com a alimentação. Compramos produtos como feijão, arroz, macarrão, biscoito e verduras, entre outros”, revelou. Já Pedro afirmou que além de alimentos, o benefício é utilizado na compra de material escolar. “Acho muito importante este programa, pois também podemos comprar materiais que precisamos para estudar, como cadernos e canetas, por exemplo”.

Segundo Adineilda Santiago, que trabalha como gerente do Mercadinho Panikal, situado no mesmo bairro, o crédito do Bolsa Presença vem impulsionando as vendas no estabelecimento. “Muitas famílias de estudantes utilizam o benefício no nosso estabelecimento e isso vem movimentando, ainda mais, a economia local, através da compra de vários gêneros alimentícios”, comentou.

Sobre o programa
 – O Bolsa Presença foi criado pela Lei nº 14.310, de 24 de março de 2021, com a retomada das atividades letivas na rede estadual de ensino, após o período de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19. Em 16 de dezembro de 2021, com a Lei nº 14.396, que alterou a Lei nº 14.310/21, essa estratégia passou a ser permanente e reconhecida como uma política de Estado.

Foto: Emerson Santos

Governo do Estado investe R$ 38,6 milhões em transporte escolar para estudantes indígenas

No mês em que se celebra o Dia dos Povos Indígenas (19 de abril), o governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (SEC), anuncia o investimento de R$ 38,6 milhões de recursos próprios em transporte escolar para estudantes indígenas. A contratação do serviço atende a uma demanda de 16 comunidades, nos municípios de Ilhéus, Pau Brasil, Buerarema, Santa Cruz de Cabrália, Glória, Euclides da Cunha, Banzaê e Prado.

A partir das demandas e especificidades da Educação Escolar Indígena, levando em conta rotas e horários de locomoção dos estudantes, por exemplo, a SEC realizou uma licitação, considerando empresas com capacidade técnica e experiência no atendimento aos povos indígenas. Outras exigências também foram estabelecidas, como o bom estado de conservação dos veículos e apropriados para o transporte escolar.

A superintendente de Planejamento Operacional da Rede Escolar da SEC, Suely Miranda, explicou que a oferta do transporte escolar é uma estratégia que visa garantir o direito de aprender dos estudantes. “Sabemos que a oferta desse serviço evita a evasão escolar e queremos garantir, também, o acesso dos estudantes de forma segura e confortável à unidade de ensino”.

O coordenador da Educação Escolar Indígena da SEC, Niotxarú Pataxó, ressaltou que a localização dos territórios, muitos dos quais em áreas rurais, exige estratégias para contemplar todas as aldeias e facilitar tanto o acesso das crianças, quanto dos jovens e dos adultos indígenas à escola. “A efetivação do transporte escolar é fruto de uma luta das comunidades indígenas e mostra a sensibilidade da gestão estadual, por meio da SEC, que compreendeu a importância e o que isso representa para os povos indígena”, destacou.

Abrangência – O serviço está sendo oferecido em 21 escolas que abrigam mais de seis mil estudantes em todo o Estado. No Colégio Estadual Indígena de Coroa Vermelha, por exemplo, dos 580 alunos, 300 utilizam o transporte escolar, tanto na sede, em Santa Cruz de Cabrália, nos três turnos, como em cinco anexos, localizados em Porto Seguro, que funcionam à noite.
“A oferta deste serviço é fundamental para a nossa autonomia e, assim, dinamizar as atividades no cumprimento do calendário, incluindo os eventos extracurriculares”, explica Railson Sena Braz Conceição, diretor da unidade, lembrando também que os cinco anexos ficam em áreas mais distantes, na zona rural.

Foto: Divulgação

SEC e SSP se reúnem com representante de secretários municipais da Educação e apresentam ações contra violência nas escolas

O Governo do Estado da Bahia reforçou que vai assegurar aos municípios baianos todo apoio necessário ao enfrentamento dos boatos e das ameaças às escolas, sejam elas estaduais, municipais ou privadas. Na tarde desta sexta-feira (14), a secretária da Educação, Adélia Pinheiro, e o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, reafirmaram esse compromisso durante reunião virtual com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME-BA), representada pela diretora Lucimar Azevedo

A dirigente da UNDIME-BA, que é secretária municipal da Educação em Santana, relatou o crescimento de boatos relacionados a supostas ocorrências de violência em unidades escolares. “As fake news têm sido nosso maior problema. É preciso que, juntos, mantenhamos o equilíbrio para que possamos controlar e combater essa situação”, afirmou a gestora municipal. O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (SINEPE-BA) foi convidado para a reunião, mas não enviou representante à sede da Secretaria da Educação e nem participou de forma virtual.

Durante o encontro, a secretária Adélia Pinheiro destacou que o governo estadual intensificou o trabalho desde as primeiras ocorrências em outros estados e está em regime de plantão permanente para o atendimento de demandas das escolas estaduais, mas também dos gestores municipais. “Entre as ações que serão implementadas nos próximos dias estão a criação de um Centro de Controle e Comando e um Comitê Intersetorial de Segurança nas Escolas, além da distribuição de uma cartilha com orientações aos trabalhadores da Educação e da Segurança”, pontuou a secretária da Educação.

O secretário Marcelo Werner reforçou a importância do registro de denúncias pelo telefone 181 e do acionamento do 190 em casos concretos de ocorrência de violência. O secretário também disponibilizou um canal direto de telefone e WhatsApp exclusivo para gestores municipais da Educação e diretores de escolas entrarem em contato com a SSP e garantiu que “todas as denúncias estão sendo investigadas de forma célere”.

A representante da UNDIME parabenizou a iniciativa da reunião e considerou que o governo estadual tem adotado as “providências necessárias” para o enfrentamento deste momento. Na manhã desta sexta-feira (14), o governador em exercício, Geraldo Júnior, reuniu secretários de Estado e dirigentes de órgãos estaduais, em seu gabinete, no Centro de Operações e Inteligência (COI), no Centro Administrativo, em Salvador, para discutir ações de combate e prevenção a ataques e ameaças em escolas públicas e privadas na Bahia.

Fotos: Diego Mascarenhas

Estudantes do curso técnico de nível médio em Gastronomia ensinam como fazer ovos de Páscoa

Com a chegada do Domingo de Páscoa, os estudantes do curso técnico em Gastronomia, do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Empreende Bahia, no bairro de Água de Meninos, em Salvador, tiveram uma aula prática com sabor e aroma de chocolate, na cozinha didática da unidade escolar. Eles aprenderam receitas de baixo custo e simples de preparar. Dentre as delícias estão o Ovo Pudim e o Ovo com Casca de Brownie, que são tendências para este período do ano.

O Ovo de Pudim leva leite condensado, creme de leite, leite líquido, leite em pó e gelatina. Já o Ovo Brownie tem como ingredientes margarina, chocolate meio-amargo, cacau em pó, açúcar, farinha de trigo, ovos e xerém de castanha ou de amendoim.

Veja detalhamento das receitas e modo de preparo abaixo.

Executar receitas como estas faz parte da rotina dos estudantes de Gastronomia, que reforçam conteúdos e desenvolvem diferentes habilidades, a exemplo do processo de derretimento do chocolate, cocção de recheios, montagem e decoração dos ovos. A estudante Cássia Bacelar, 30, já é graduada em Nutrição, mas quis fazer o curso para se aperfeiçoar. “Essas práticas são essenciais. Faço este curso com o intuito de investir na preparação de alimentos para o público que possui restrições alimentares, como intolerância à lactose”.

Já o estudante Juliano Reis, 21, quer aplicar as técnicas aprendidas no seu futuro restaurante. “O curso vai ser muito importante para o meu crescimento na área da Gastronomia, pois poderei executar vários pratos de forma específica e que agradem o paladar dos meus futuros clientes”, disse.

A diretora do CEEP, Janete Lessa, falou sobre a importância da prática para a formação profissional. “Quanto mais conhecimentos técnicos e práticos os estudantes tiverem, mais capacitados e confiantes eles estarão para conquistar seus objetivos”. Já a professora Jamile Cerqueira destacou que o curso possibilita a geração de renda para os estudantes. “A produção de ovos de Páscoa é uma ótima opção para quem precisa de uma renda extra. A receita do Ovo Pudim, por exemplo, rende de três a quatro ovos, a depender do tamanho, com o custo total de R$ 25. Cada ovo pode ser vendido por, no mínimo, R$ 40”.

O curso de Gastronomia é um dos 47 cursos técnicos de nível médio ofertados na rede estadual de ensino e visam a formação dos estudantes para a inserção no mundo do trabalho e para o empreendedorismo.

Receita de brownie (para cascas de Ovo Brownie)

Ingredientes:
* 170 g de margarina
* 250 g de chocolate meio-amargo
* 40 g de cacau em pó
* 270 g de açúcar
* 50 g de farinha de trigo
* 5 ovos
* 35 g de xerém de castanha ou amendoim

Modo de Preparo:
Corte o chocolate meio-amargo em pedaços pequenos e derreta.
2. Leve a margarina ao fogo, sem deixar ferver, e misture com o chocolate já derretido.
3. Em uma tigela, misture a farinha de trigo e o cacau em pó. Peneire e misture no chocolate derretido com a margarina.
4. Misture também o açúcar e o xerém.
5. Bata os ovos levemente com um garfo;
6. Misture bem a massa e despeje em uma forma untada com margarina e farinha de trigo ou margarina e cacau
em pó ou forrada com um papel manteiga.
8. Coloque no forno médio preaquecido a 180°C por 25 a 30 minutos.

Finalização do Ovo Brownie
Para moldar as cascas, deixe o brownie descansando em local fresco de um dia para o outro.
Corte o brownie em formato de cerca de 1,5 cm a mais do tamanho da forma de Ovo de Páscoa que irá fazer.
Vire a parte com a casquinha para dentro da forma e aperte com os dedos para ficar no formato.
Para deixar a casquinha com mais estrutura, derreta um pouco de chocolate e passe com um pincel na parte interna e espere secar. Está pronta!
É só retirar da forma e colocar o recheio da sua preferência.

Receita do pudim (para o recheio do Ovo Pudim)

Ingredientes:
395g de leite condensado
1cx de creme de leite
395g de leite líquido
3c. sopa cheias de leite em pó
15g gelatina

Modo de preparo:
Bate no liquidificador por uns 2 minutos o leite condensado, creme de leite e leite em pó. Acrescentar a gelatina em fio (hidratada em um pouco de água), envolver essa mistura ao leite líquido. Colocar no Ovo dePáscoa e deixar na geladeira até firmar.
Depois, decorar com calda fria de açúcar.

Para calda:
* 500 g de açúcar
* 300 ml de água
Levar ao fogo até dar ponto de calda.